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Telescópio mais poderoso da história pode mudar a forma como enxergamos o universo

James Webb observará as atmosferas de planetas que não pertencem ao Sistema Solar, assim como os que são potencialmente habitáveis

Publicada em 17/11/2021 às 09:05h

por Gaúcha ZH


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 (Foto: Adriana Manrique Gutierrez / NASA GSFC/CIL / Reprodução)

O principal observatório da Nasa da próxima década está com seu lançamento marcado para praticamente daqui a um mês, em 18 de dezembro, na Guiana Francesa. Depois dos diversos contratempos, o James Webb, como foi batizado o observatório espacial mais potente do mundo, irá responder a perguntas sobre o nosso sistema solar, estudar os exoplanetas — que são os planetas que orbitam um sistema planetário diferente do nosso — e olhar para o universo de uma maneira mais profunda do que estamos acostumados. As informações são da CNN Brasil.

As primeiras imagens do telescópio devem aparecer ainda em 2022. Milhares de cientistas esperam há anos para ver o que o Webb pode nos mostrar. Entre eles, um grupo de pesquisadores gaúchos, que tiveram projeto selecionado pela Nasa e a Agência Espacial Europeia (ESA) para explorar a primeira rodada de observações.

 

O James Webb busca observar as atmosferas destes planetas extra-solares, alguns com potencial para serem habitados pelos humanos no futuro. O telescópio também poderá descobrir pistas sobre supostas formas de vida fora da Terra. Além disso, tem como um de seus focos principais a formação e evolução dos planetas e exoplanetas.

 

O observatório espacial é equipado com um espelho com 6,5 metros de comprimento que permitirá ao equipamento captar mais luzes dos objetos observados enquanto estiver no espaço. Este espelho possui 18 segmentos hexagonais folheados a ouro, cada um com um pouco mais de um metro de diâmetro. É o maior modelo que a agência já construiu, quase 60 vezes maior que os telescópios espaciais anteriores.

O equipamento sofreu anos de atraso, além de uma série de fatores provocados por problemas técnicos e pela pandemia de covid-19. É tão grande que não coube no foguete. Assim, precisou ser projetado com uma série de peças móveis que podem se dobrar, como um origami, para caber dentro de um espaço de 5 metros destinados ao lançamento. 

 

O que o Webb vai enxergar

 O telescópio Webb irá olhar para cada fase da história cósmica, incluindo as primeiras radiações após o Big Bang que criou o universo e a formação de galáxias, estrelas e planetas. Suas particularidades permitirão ao observatório responder a perguntas sobre nosso sistema solar e investigar sinais fracos das primeiras galáxias formadas há 13,5 bilhões de anos.

 

A participação gaúcha

O projeto gaúcho é liderado pelo professor e pesquisador da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) Rogemar Riffel e contará com a participação da estudante de doutorado da instituição Marina Bianchin, além da chefe do grupo de pesquisa em astrofísica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Thaisa Storchi Bergmann e o pesquisador Rogério Riffel, também da UFRGS. A proposta dos pesquisadores gaúchos irá analisar a influência dos buracos negros na formação de estrelas no espaço.

 

Planejamento de rotina do observatório

Após o lançamento na Guiana Francesa, o observatório viajará por 29 dias, até atingir uma órbita a cerca de 1,6 milhão de quilômetros da Terra. Durante essa etapa, o Webb vai abrir seus espelhos e desdobrar o escudo solar. Esse processo envolve milhares de partes que devem funcionar perfeitamente e na sequência certa. Cada etapa pode ser controlada da Terra em caso de problemas.

 

Na sequência, o observatório passará por um período de seis meses de preparação no espaço, para resfriar os seus instrumentos e realizar uma calibragem. Todos os instrumentos passarão por um processo de verificação para avaliar seu funcionamento.

 

Na sequência, o Webb começará a coletar dados, e as primeiras imagens devem aparecer ainda em 2022. Milhares de cientistas esperam há anos para ver o que o Webb pode nos mostrar.

 

O ano inicial do telescópio Webb irá proporcionar a primeira oportunidade para diversos cientistas em todo o mundo observarem objetos específicos — disse o administrador adjunto da Diretoria de Missões Científicas da Nasa, Thomas Zurbuchen.

 




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